terça-feira, 7 de junho de 2016

quarta-feira, 1 de junho de 2016

CRÍTICA DO VÍDEO DO COLEGUINHA

O vídeo feito pelo Vinícius para apresentar seu objeto interativo, disponível aqui, apresenta alguns pontos a serem levados em conta e repensados. 
Primeiramente devo falar do início do vídeo, que ficou deslocado da proposta de apresentar o objeto e seu funcionamento. É, sim, possível de entender a intenção por trás do uso das imagens escolhidas (a Terra, a cidade, a correria...), colocando o objeto em meio ao caos cotidiano, porém isto não foi feito de forma sutil ou que dialogasse com o restante do vídeo. Nesta parte inicial, também, a escolha dos ruídos urbanos combinados com sons fortes de passos e batidas do coração ficou empobrecida quando, introduzindo o objeto, apenas um ruído continua e em um volume menor: há uma maior possibilidade de exploração sonora para conexão de ideias aqui.
Em segundo lugar, a apresentação do funcionamento do objeto através de imagens ficou um pouco confusa, uma vez que elas passam rapidamente e não há uma explicação sobre seu conteúdo. Embora dê para ter uma noção do que eles mostram, o melhor entendimento do funcionamento fica prejudicado. Além disso, a utilização de vídeo para demonstração do uso de um dos componentes contrasta bastante com as imagens still que aparecem antes, faltando uma maior fluidez.
Também é possível perceber que o objeto, que brinca com texturas e sensações, ficou “apagado” no vídeo, não fazendo jus às cores que ele traz quando visto pessoalmente. Isto contribui, juntamente com o que já foi comentado, para a falta de um estilo próprio do vídeo, essencial para chamar a atenção e ficar na memória daquele que o verá.
Apesar disso, o uso dos sons produzidos no manuseio do objeto ao longo do vídeo foi muito bem colocado, agregando certa conexão e cadência a ele: o incômodo veio apenas por conta do volume baixo que estes sons ficaram, passíveis de serem ouvidos (e percebidos) apenas quando o volume da interface reprodutora está alto.
O objeto é incrivelmente rico visualmente e sonoramente, e a exploração destas características um nível acima enriqueceriam bastante a apresentação audiovisual dele.