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domingo, 29 de maio de 2016
sábado, 21 de maio de 2016
ESPAÇO ALÉM (THE SPACE IN BETWEEN)
Sinopse: Marina Abramovic viaja pelo Brasil em busca de cura pessoal e inspiração artística enquanto experimenta rituais sagrados e apresenta seu processo de pesquisa e criação. A jornada inclui as curas do médium João de Deus em Abadiânia, locais sagrados na Chapada dos Veadeiros, os rituais do Vale do Amanhecer em Brasília, a tradição dos raizeiros e benzedeiros de Goiás, a força do sincretismo religioso na Bahia, as cerimônias de ayahuasca e sauna sagrada na Chapada Diamantina, os processos xamânicos em Curitiba e a força dos cristais de Minas Gerais. As esperiências disparam uma outra viagem, interna e pessoal da artista, por lembranças, dores e aprendizados. Mix de road movie e thriller espiritual, o documentário acompanha Abramovic, uma das maiores artistas da atualidade, em busca por pessoas e locais de poder.
Na última quinta-feira, dia 19 de maio, houve a estreia do documentário "Espaço Além - Marina Abramovic e o Brasil" em dois cinemas de Belo Horizonte, o Cine Belas Artes e o Cineart Ponteio. Tomei conhecimento dele por conta da pesquisa dirigida pelos professores acerca da performer, e me interessei logo de cara. Fui ao cinema com minha mãe, o que tornou a experiência ainda mais intrigante, uma vez que ela ja participou de quase todos os rituais mostrados e desconhecia Abramovic, ficando em êxtase com tudo o que foi documentado. Alguns dos rituais, inclusive, eu desconhecia a sua participação nele, o que levou a uma conversa esclarecedora.
Apesar de render um bom debate, vou levantar apenas alguns poucos pontos acerca do documentário. Primeiramente, a minha posição ateísta frente ao mundo me faz ver as crenças de outra forma, com admiração e intriga, curiosidade e recuo. A jornada vivenciada por Abramovic demonstra essa face cultural do Brasil, como colocado na sinopse, e eleva essa intriga, me fazendo ter, ao longo do filme, um misto de vontade de experimentar e ceticismo quanto à própria experiência. Isto decorre, talvez, do fato dos sentidos variarem de acordo com as pessoas, e a energia vivenciada por Marina ser algo próprio dela.
O documentário mostra um outro lado do Brasil, fugindo das grandes cidades e do turismo típico. Isto nos lembra do real valor do nosso país, de sua riqueza étnica. Contando ainda com uma narração em off da própria Marina, tudo se torna ainda mais intenso. Talvez o diretor, Marco Del Fiol, tenha pecado um pouco ao não explorar melhor as possibilidades imagéticas desta viagem interna da performer, contentando-se com o clássico documentário de uma road trip.
Assim como a experiência dessa jornada foi da própria performer, e somente dela, deixando-nos nada mais que com suas impressões e sensações, também não há muito mais o que falar. A experiência do assistir ao documentário é única e deve ser vivida por cada um. Deixo apenas o link do trailer aqui e a sugestão de uma produção brasileira que vale incentivar.
OBJETO INTERATIVO - CRÍTICA
O objeto do Otávio consiste em um input principal, a voz, sobre a qual ocorrem diversas modulações a partir de potenciômetros e um pedal. Isto faz com que a interface seja bastante finalística, já que busca-se os efeitos que as modulações causam na voz. A interface e a interação são predominantemente reativas, uma vez que a interação do sujeito com o objeto produz uma resposta esperada. O uso do fone de ouvido como output limita a interação entre as pessoas, de modo que interajam apenas sujeito e interface. Ainda existem informações direcionais na interface que podem influenciar aqueles que entendam seus significados.
Como uma proposta de modificação, pedida em sala de aula, relacionei o objeto do Otávio com o do Lucas Motta, que consistia em dois telefones funcionando à bateria e sem fios que os conectasse. A mesclagem feita dos dois objetos beneficiaria ambas as interfaces e interações, de modo que a conversa proposta pelo Lucas seria instigada pela possibilidade de modulações na voz. Para isso, os potenciômetros e pedais do objeto do Otávio seriam dispostos ao longo do suporte do primeiro telefone, fazendo com que as informações presentes neles (os nomes das modulações) não sejam vistas. As variações alcançadas pelo indivíduo que interagisse com essa interface seriam compartilhadas com a pessoa que estivesse com o outro telefone, e a conversa entre eles poderia ser potencializada. Além disso, se possível, outros telefones sem fio poderiam ser adicionados ao objeto, ampliando ainda mais as possibilidades deste.
Como uma proposta de modificação, pedida em sala de aula, relacionei o objeto do Otávio com o do Lucas Motta, que consistia em dois telefones funcionando à bateria e sem fios que os conectasse. A mesclagem feita dos dois objetos beneficiaria ambas as interfaces e interações, de modo que a conversa proposta pelo Lucas seria instigada pela possibilidade de modulações na voz. Para isso, os potenciômetros e pedais do objeto do Otávio seriam dispostos ao longo do suporte do primeiro telefone, fazendo com que as informações presentes neles (os nomes das modulações) não sejam vistas. As variações alcançadas pelo indivíduo que interagisse com essa interface seriam compartilhadas com a pessoa que estivesse com o outro telefone, e a conversa entre eles poderia ser potencializada. Além disso, se possível, outros telefones sem fio poderiam ser adicionados ao objeto, ampliando ainda mais as possibilidades deste.
terça-feira, 17 de maio de 2016
ESTRATÉGIAS DE APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO
PARKOUR
Criado
na década de 90 por David Belle e colegas, foi inspirado nos feitos heróicos do
seu pai Raymond Belle – um guerreiro socorrista na guerra do Vietnã e herói do
corpo de bombeiros de elite de Paris. Seu treinamento visava não apenas o
desenvolvimento físico, mas também a formação do caráter de forma a preparar o
guerreiro para ser forte para ser útil (Georges
Hébert). Parkour é um treino de transposição de obstáculos do
seu ambiente, como escalar muros, equilibrar em corrimãos, ou saltar sobre
vãos. Porém, mais do que isso, é a incessante busca pelo
desenvolvimento da autonomia de nosso corpo e mente sobre os desafios do
cotidiano. Busca-se isso através do trabalho de força, resistência,
explosão muscular, equilíbrio, determinação, concentração, persistência, entre
vários outros atributos físicos e mentais necessários para alcançar o nosso
potencial. É também uma forma de desenvolver as capacidades físicas das
crianças, de redescobrir o vigor que os adultos acreditavam ter perdido, e
proporcionar uma grande satisfação emocional e melhoras nos mais diversos
aspectos da vida. O Parkour não é um esporte, ou
tampouco um esporte radical. Mais do que isso,
busca-se lidar com nosso próprio corpo sem a dependência de acessórios,
construir um corpo forte e duradouro, sair da zona de conforto e nos tornar
sempre melhores. Melhores para nós e para o mundo ao redor, e não uma busca por
riscos ou por adrenalina. Não há regras ou um juiz dizendo o que é certo
ou errado, não há competidores fazendo você ganhar ou perder, é uma batalha interna
entre você e o ambiente, ou de você contra você mesmo. Apenas você e o seu
corpo ditam as regras. Uma atividade rica em experiências e valores para o
desenvolvimento do ser humano em seu potencial. A superação de obstáculo
treinada no meio físico se transfere para as mais diversas dificuldades que
podemos encontrar em nossas vidas – “Eu não sabia que era capaz de fazer isso!”
é uma frase comum de se ouvir dos iniciantes que vão descobrindo em suas
habilidades um potencial inexplorado. Qualquer um pode praticar,
independentemente do tamanho do muro que você consegue subir ou o quão longe
pode saltar. O desafio está nos pequenos obstáculos para serem superados, na
sua capacidade de enxergar o desafio nos detalhes. Basta ter vontade de superar
seus obstáculos, não importa sua idade, gênero ou condição física.
FLANEUR
O termo flâneur vem do
francês e tem o significado de "vagabundo", "vadio", "
preguiçoso", que por sua vez vem do verbo francês flâner, que
significa "para passear". Charles Baudelaire desenvolveu um
significado para flâneur de "uma pessoa que anda
pela cidade a fim de experimentá-la". Ou seja, um flâneur é
alguém que vagueira sem compromisso por uma cidade, alguém que percorre as suas
ruas sem objetivo aparente, mas secretamente atento à história dos lugares,
observando as pessoas, a arquitetura e os espaços urbanos (e retirando prazer
estético nisso). O filósofo Walter Benjamin descreveu o
flâneur como um produto da vida moderna, um paralelo com o advento do
turismo. Benjamin tornou-se no seu próprio exemplo, observando o movimento
social e estético durante longas caminhadas por Paris. De resto, a capital
francesa é a cidade por excelência do flâneur. O flâneur é,
pois, aquele que observa o mundo que o cerca de maneira real e descritiva,
levando a vida para cada lugar que vê. O flâneur descreve (nem
que seja mentalmente) as cidades, as ruas, os becos, o mundo exterior. A rua é
o seu lar, o seu mundo. Ali nada é estranho ou prejudicial. Na rua ele sente-se
confortável e protegido. O flâneur do século XIX representou a
angústia da Revolução Industrial. Nos tempos modernos o flâneur confunde-se
com o turista mais atento e observador.
ROLEZINHOS
A gíria não é nova. “Dar um rolê” ou
“dar um rolezinho” são expressões já comuns em vários espaços urbanos e
expressam a prática de passear pela cidade, divertir-se. A diferença dos atuais
rolezinhos é que eles estão sendo programados a partir de redes sociais,
reunindo centenas (ou milhares) de jovens e dirigindo-se aos shoppings
centers. Os rolezinhos começaram a ser chamados por MCs após surgir
um projeto de lei na Câmara dos Vereadores de São Paulo que pretendia proibir a
realização de bailesfunk na cidade. O projeto foi vetado pelo
prefeito Fernando Haddad, mas os rolezinhos não pararam por aí. A maioria
desses jovens vive nas periferias das cidades. Ao chegarem aos centros
comerciais, eles passeiam pelos corredores e praças de alimentação, paqueram,
tiram fotos, cantam e executam alguns “passinhos” utilizados nos bailes funk.
Entretanto, o fenômeno não vem sendo
tratado apenas através dos mecanismos econômicos do capitalismo. Do mesmo modo
que ocorreu com as manifestações de junho de 2013, a repressão policial
aos rolezinhos – e agora também das administrações dos shoppings centers,
com sua polícia privada – fez com que o fenômeno tomasse um âmbito bem maior
que o inicial, passando a ser um assunto nacional. A preocupação dos
administradores está ligada ao fato de os “rolezinhos” possuírem uma grande
“potencialidade” de se transformarem em “arrastões”, resultando em furtos aos
lojistas dos centros comerciais. Além disso, os administradores desses
estabelecimentos argumentam que os rolezinhos colocam em risco a segurança de
trabalhadores, lojistas e clientes que frequentam esses locais. Com esses
argumentos, alguns shoppings centers conseguiram liminares judiciais para
impedir a realização dos rolezinhos, sendo possível a aplicação de multa aos
que infringirem a decisão judicial.
Por outro lado, os rolezinhos
levantaram um debate intrínseco à estrutura social brasileira, que é a discriminação
social e racial. Os jovens pobres das periferias — negros, em sua
maior parte — estão sendo impedidos de entrarem coletivamente nos templos de
consumo em que se transformaram os shoppings centers. A crítica é que as
administrações dos shoppings, com o apoio policial, estão segregando e
discriminando social e racialmente esse setor da sociedade brasileira,
reproduzindo, dessa forma, o racismo que sempre esteve presente na história do
Brasil.
FLASH MOB
O uso do termo flash mob data de
aproximadamente 1800, porém não da maneira como o conhecemos hoje. O termo foi
usado para descrever um grupo de prisioneiras da Tasmânia baseado no termo
flash language para o jargão que estas prisioneiras utilizavam. Ainda nesta
época o termo australiano flash mob foi usado para designar um segmento da
sociedade, e não um evento, não demonstrando nenhuma outra similaridade com o
termo moderno ou os eventos descritos por ele. Assim damos os fatos sem fala e
sim por atos.
Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social.
Esse tipo de evento quando realizado de
forma organizada é bastante impactante, podendo-se usar a dança, mas também
muitas vezes se utiliza outros artifícios. Muitos são realizados em forma de
protesto ou também para homenagear alguém ou alguma coisa.
http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com.br/2014/08/o-leitor-e-flaneur.html
http://brasilescola.uol.com.br/historiab/rolezinhos-discriminacao-social.htm
http://www.mundodadanca.art.br/2011/05/flash-mob-o-que-e.html
domingo, 15 de maio de 2016
quinta-feira, 12 de maio de 2016
CROQUI - GALERIA CILDO MEIRELES
No croqui externo da galeria houve certa dificuldade quanto à representação do prédio, uma vez que há uma quantidade significativa de vegetação em seu entorno.
Croqui externo |
No croqui interno, a dificuldade foi quanto à representação dos obstáculos da obra, muitos sendo vazados e translúcidos.
Croqui interno - Através |
GALERIA CILDO MEIRELES
Na visita ao Inhotim, realizada no dia 28 de abril, cada grupo foi inicialmente visitar a galeria que mais havia achado interessante de acordo com pesquisa prévia. Meu grupo escolheu a galeria do artista Cildo Meireles, principalmente por sua obra Através.
Logo ao entrar na sala onde a obra está instalada, nos deparamos com várias telas, arames, cercas, obstáculos no geral, dificultando a visão de algo fortemente iluminado no centro da instalação. Num primeiro momento houve aquela dúvida se poderíamos entrar na obra (sempre há dificuldade em saber quando você pode ou não tocar em uma obra), mas após instrução de um guia nos aventuramos pelos cacos de vidro que compõem o chão do local. Após um tempo de observação e fruição, nos reunimos para discutir os quesitos apontados previamente pelos professores.
Primeiramente, tive a impressão que o prédio havia sido construído para a instalação, talvez porque ambos se complementam muito bem. Mas ao descobrir que esta edificação já existia no local quando o parque foi instalado, percebi que a escolha dela para a obra foi muito feliz, tanto esteticamente quanto para a experiência do observador. O pé direito alto traz uma maior imponência, intensificando a sensação que os obstáculos nos causam, e o chão de cimento queimado não rouba a atenção, mas também complementa a obra a ponto de dialogar com os tons e os materiais usados nela. Outra observação faz referência ao ambiente sonoro criado na interação com a instalação: enquanto as pessoas andam por entre os obstáculos, o som dos passos nos cacos de vidro dispostos no chão é potencializado pelo prédio, que o amplifica e intensifica a sensação de desespero que estes trazem.
O prédio em que a obra está localizada comporta apenas outras duas obras, cada qual em uma sala separada. O acesso a estas salas dá-se logo na entrada, com três portas e um funcionário do museu ao lado de cada uma. Há certa sequência intuitiva para o percurso (a porta mais próxima será escolhida primeiro), mas há também a possibilidade de escolha e de idas e vindas entre as salas. Em uma maior escala, a galeria encontra-se escondida na paisagem no Inhotim, inclusive houve certa dificuldade em achá-la de longe pelo grupo. Quando a encontramos, surgiu a dúvida acerca da entrada, uma vez que chegamos a ela pela parte de trás e a porta que dava acesso à sala da obra Através era o tipo de porta que dá acesso a um local de "entrada permitida apenas a funcionários".
Grupo fazendo o croqui do prédio |
Se considerada a apresentação da observação dos outros grupos, a galeria do Cildo foi, para mim, a mais interessante e mais feliz em sua relação com o Inhotim. Esta opinião permaneceu mesmo após a visita a outras galerias, porém foram poucas as possíveis de serem visitadas devido ao curto tempo que tivemos.
OBJETO INTERATIVO (2)
Após uma primeira rodada crítica, fiz algumas modificações no meu objeto interativo. Substituí os canos de PVC por quatro conduítes de um metro de comprimento, conectados em um conector de PVC. Dentro desses conduítes serão colocados leds, que terão um reed switch em cada ponta. Estes serão ativados quando em contato com ímas que serão espalhados ao longo do corpo do objeto, podendo assim assumir variadas formas.
Na representação feita em maquete utilizei papel para representar os conduítes pois não consegui pensar em outro material que indicasse a espacialidade que quero causar e que ainda tivesse a característica maleável do conduíte.
REPENSANDO A REDE DE OBJETOS
Após o exercício de criação da rede de objetos, e da postagem de um texto sobre tal, foi solicitado que repensássemos tal relação programática entre o objeto próprio e outros dois conectados a ele. O método que utilizei para tanto foi o do brainstorm. Meu objeto era a chave de casa, que foi ligado à bolsa e ao lençol.
REPRESENTAÇÃO x EXPERIÊNCIA PRESENCIAL
Para a visita ao Parque Municipal, foi requisitado de antemão a observação do local através do Google Street View, dos arredores do parque e também, pelo histórico disponibilizado na plataforma, das mudanças ocorridas no local nos últimos anos. Já no dia da visita foi levantada uma discussão acerca das diferenças entre a observação pela representação e a experiência presencial, em que vários colegas levantaram pontos de vista diferentes.
Em primeiro lugar gostaria de apontar a questão do ambiente sonoro. Este, não apresentado pela plataforma digital, tem grande impacto na percepção de um espaço, podendo torná-lo desagradável. Isto ocorreu com aqueles que observaram uma pequena praça na esquina da Avenida dos Andradas com a Alameda Ezequiel Dias: convidativo na representação, o local apresentou-se desconfortável e incômodo na visita.
Um segundo ponto levantado foi o clima. O sol estava forte no dia da visita, o ambiente apresentou-se mais claro e quente. Diferentemente da rota feita na plataforma do Google, que tinha diferentes representações climáticas de acordo com o dia em que as fotos para tal foram tiradas, além do fato de que os alunos utilizaram tal plataforma no conforto de suas casas, em ambiente provavelmente mais fresco e confortável.
Uma última consideração a ser levada em conta refere-se à movimentação nas ruas. O Street View não deixa uma noção muito clara do trânsito do local, uma vez que este refere-se apenas a um dia e um horário, e é atualizado em períodos de tempo grandes. Já na experiência presencial, esta variável está bem mais perceptiva e presente: como a visita foi feita em um dia útil da semana, no período da manhã, fora do período de férias escolares, a circulação tanto de pedestres quanto de veículos automotivos apresentou-se bastante intensa.
Portanto, para a representação de um local tornar-se tão rica quanto a experiência presencial neste ainda há um caminho considerável para percorrer. Talvez um dia chegaremos lá, não é algo impossível, mas atualmente estes dois tópicos levantados ainda divergem muito entre si.
CROQUI DA VISITA AO PARQUE MUNICIPAL
Na visita feita ao Parque Municipal, foi pedido um croqui de uma área modificada ao longo dos anos observada no Google Street View. A área escolhida foi o cruzamento da Rua da Bahia com a Avenida Assis Chateaubriand, que teve mudança no sentido da mão da via, assim como nas calçadas do local. A observação foi feita de uma escadaria presente nesse cruzamento.
domingo, 8 de maio de 2016
SEMINÁRIO DE INTERAÇÃO
No dia 11 de abril foi realizado um seminário de interação, em que cada grupo levou dois exemplos que consideraram interessantes. O trabalho escolhido dentre as referências indicadas pelos professores foi o Microphones (2008), do Rafael Lozano-Hemmer: uma instalação interativa que consiste em vários microfones vintage Shane 1939 dispostos ao longo da sala de exibição em diferentes alturas. Cada microfone foi modificado para que dentro dele tivesse um auto-falante conectado a uma rede de computadores. Quando uma pessoa falasse algo em um dos microfones, sua fala seria gravada e, logo após, seria reproduzida a fala de alguma pessoa que já estivesse gravada no sistema. O que o grupo considerou interessante nesta instalação foi a possibilidade de interação entre as pessoas mesmo que elas não estivessem presentes no mesmo momento na sala, e a cadeia de conversas indiretas que poderia ser formada.
O outro trabalho escolhido, através de pesquisa feita pelo grupo na internet, foi um chamado SHIFT, realizado pelos alunos do mestrado em Comunicação espacial da Universidade de Ciências Aplicadas de Meinz.
O vídeo acima explica o funcionamento da intervenção.
Este projeto foi escolhido pelo grupo pela abertura de uma possibilidade de interação entre as pessoas em uma sala de espera, por exemplo, uma vez que o "iniciar a conversa" é sempre um passo delicado e um obstáculo na comunicação entre desconhecidos. Porém, no debate em sala, notou-se que talvez essa inconstância dos bancos pudesse ser algo incômodo para muitos, funcionando de maneira oposta à proposta.
Observação: os outros projetos deste mestrado podem ser encontrados clicando aqui.
Observação: os outros projetos deste mestrado podem ser encontrados clicando aqui.
PARQUE DAS MANGABEIRAS
PRAÇA DA LIBERDADE
No dia 28 de março ocorreu a prova do livro Lições de Arquitetura, de Hertzberger, na Praça da Liberdade. Foi pedido, durante uma primeira observação do local escolhido para análise, um croqui deste. O local escolhido por meu grupo foi o espaço entre o Museu da Vale e o Museu de Minas e do Metal.
Após a prova e a rodada crítica sobre os croquis, foi feito um exercício para "soltar o traço". Seguem os croquis resultantes deste exercício:
Croqui de 5 minutos |
Croqui de 3 minutos |
Croqui de 1 minuto |
Croqui sobreposto de 30 segundos |
quarta-feira, 4 de maio de 2016
FARNESE DE ANDRADE
A exposição "Arqueologia Existencial", do artista mineiro Farnese de Andrade, ocupa a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard no Palácio das Artes.
O artista utiliza em suas obras uma colagem de materiais, muitos rústicos ou reaproveitados, como pedaços de madeira e restos de santos e bonecos. Esta característica determinante da exposição chamou bastante a minha atenção, uma vez que cada obra passava uma sensação diferente, que era causada principalmente pela escolha dos materiais e da combinação deles. O uso inteligente da cor vermelha em suas peças de madeira causa um impacto convidativo sensorialmente, o que intriga o visitante a descobrir o artista através das obras.
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